Saiba quais os tipos de aspersores se encontra no mercado

Autor: Brenda de Melo Esteves - Data: 11/05/2023

C
onheça quais são os tipos de aspersores se encontram atualmente no mercado de irrigação.

Os aspersores são um dos principais componentes de um sistema de irrigação por aspersão. Eles trabalham sob pressão e liberam uma corrente de água no ar, que se desfaz em gotas que caem na superfície em forma de chuva artificial. Atualmente, existem vários tipos de aspersores e de bocais que podem ser giratórios, podem se retrair, podem jogar água de diversos ângulos diferentes e etc.

Neste artigo vamos explicar os aspersores tipo:

  • Borbulhador
  • Microaspersor
  • Impacto
  • Pulverizador
  • Rotor

  • Imagem de wirestock no Freepik



  • Borbulhador

  • O Borbulhador é um aspersor de pequeno porte, uma peça inteiriça que dispensa o uso de bocal externo, já que ele contém a saída integrada ao corpo.
    Se trata de uma peça que é encaixada diretamente em cima do cano, geralmente enroscado e contém o ângulo de saída da água de 360°. Geralmente, sua vazão é controlada manualmente, por algum dispositivo conectado ao corpo, ou por um parafuso que se localiza no topo da tampa do aspersor.
    Imagem de Acervo Hunter


  • Microaspersor

  • Microaspersor de gotejamento
    São pequenos emissores que podem ser auto perfurantes ou de rosca. Esses emissores são alocados em um tubo de polietileno ou pvc para gotejamento, ou em estacas para irrigar vasos de planta.
    Por serem um corpo único, eles são cadastrados no HydroMANAGER como "aspersores", diferentemente dos tubos gotejadores, que já tem os emissores embutidos e é tratado como um objeto único. Ele, assim como os borbulhadores, dispensa o uso de bocal externo, já que tem a saída de água vinculada ao corpo.

    Imagem de Acervo Amanco

    Microaspersor bailarina
    O microaspersor bailarina é um aspersor de pequeno porte, e que consequentemente pode ser adaptado a várias situações. Ele leva esse nome devido ao seu corpo, que tem duas hastes curvas e que giram quando ele é ligado (ele realiza esse movimento junto com a parte interna do corpo, que faz com que a área molhada seja de 360°). Ao contrário do microaspersor de gotejamento e do borbulhador, ele precisa de um bocal. É uma peça pequena, geralmente diferenciada por cores.
    Ele pode ser montado no tubo PCV, PE e microtubo com a ajuda de um adaptador rosca x engate rápido ou conector grapa + borracha de vedação (pode ser usado dessa maneira para irrigação em estufas, onde ele fica preso de cabeça pra baixo e por cima das plantas) ou diretamente na estaca, que fica cravada na terra para irrigar áreas externas.
    Esse tipo de microaspersor também é cadastrado no HydroMANAGER como aspersor.

    Imagem de Acervo Amanco



  • Aspersores de Impacto

  • Os aspersores de impacto são conhecidos por serem mais voltados para linhas agrícolas. Eles são mais robustos e barulhentos, dessa forma, um pouco esteticamente inadequado para um projeto de paisagismo. São os modelos mais antigos dos aspersores existentes, tendo o seu primeiro modelo inventado por um produtor de citros de Glendora, Califórnia, Orton Englehart, que o vendeu pra RainBird, sendo a primeira marca a fabricar e comercializar esse modelo. Ele foi patenteado dois anos depois, em 1935.

    Imagem de Acervo Rain Bird




    Esse tipo de aspersor pode conter de um a dois bocais (um posicionado na frente, outro atrás, fazendo com que saia um jato de água dos dois lados do aspersor).
    No HydroMANAGER, esses bocais são cadastrados como se fosse um único, pois além dos catálogos especificarem eles dessa maneira, eles compartilham o valor de pressão e vazão.

    Imagem de Acervo Agropolo



    Existem também os aspersores de impacto de esterco, eles são conhecidos como canhão de fertirrigação.
    Esses canhões são conectados em uma fossa de esterco bovino ou suíno misturados com água, com uma bomba no intermédio. Geralmente são fixados na tubulação com uma conexão flangeada.

    Imagem de Acervo Plona



  • Aspersores Pulverizadores

  • Os pulverizadores são aspersores que tem o arco de área molhada constante, ou seja, molham toda a área que ele cobre de uma vez.
    Os bocais podem ser de ângulo fixo ou variável, mas, o mesmo tem sua precipitação constante (compensam a vazão).
    Existem também os bocais padrão de faixa, que são bocais que cobrem uma área retangular. Esses bocais são cadastrados no banco de dados da AuE com os valores de comprimento e largura da área (esses valores aparecem na tabela de performance do catálogo).

    Eles podem ser de corpo fixo ou retrátil.
    O fixo, é um corpo único que é encaixado na tubulação e fica sempre exposto.
    O retrátil é um corpo que contém duas partes, exterior e a inferior. A parte inferior fica retraída enquanto o aspersor não estiver sendo usado, e sobe quando está sendo usado. Este tipo de aspersor fica enterrado, com a intenção de deixar a paisagem "limpa", ficando completamente escondido.

  • Imagem 1: Bocal do aspersor spray;
  • Imagem 2: Desenho de área molhada do spray padrão de faixa;
  • Imagem 3: Aspersor spray retrátil;
  • Imagem 4: Aspersor spray fixo.

  • Imagem de Acervo Hunter



  • Rotores

  • Os rotores são aspersores que, ao contrário do pulverizador, lançam um jato de água contínuo.
    Para eles, existem os bocais de ângulo variável, e pelo fato do bocal lançar um jato contínuo, a cabeça do seu corpo tem a função de rodar e cobrir um ângulo para área molhada. Eles são menores e internos, geralmente distinguido por cores. Eles também estão disponíveis em modelos retráteis e fixos.
  • Imagem 1: Bocal do aspersor rotor, mais especificamente, da linha I-25 da Hunter;
  • Imagem 2: Aspersor rotor fixo;
  • Imagem 3: Aspersor rotor retrátil.
  • Imagem de Acervo Hunter



    No caso dos aspersores rotores, é necessário entender sobre a vazão e o ângulo de cada estação ao alocá-lo no projeto. Se os aspersores rotores são usados com a mesma vazão, determinadas áreas recebem mais água que outras gerando a saturação de água.
    Por exemplo, a utilização de um aspersor com o mesmo bocal, pressão e vazão. O aspersor com o ângulo de 90 graus libera a mesma quantidade de água que os demais em um quarto do tempo do de 360 graus;
    Já o aspersor com o ângulo de 180 graus libera a quantidade similar de água que os demais na metade do tempo do de 360 graus;

    Isso pode ser controlado no HydroLANDSCAPE com o usso da ferramenta esquemas. Saiba mais sobre o uso desse método em: HydroLANDSCAPE: Aplicação do Esquema de bocais.

    Todos os modelos apresentados neste artigo, são cadastrados no HydroManager como "Aspersor" e usados no HydroLANDSCAPE na aba aspersores. Pois todos são calculados no projeto de forma semelhante.

    Veja também:

    * Cálculo do comprimento máximo dos gotejadores
    * HydroMANAGER: Recurso Varinha Mágica para aspersores e válvulas


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