Douglas Canhete: da irrigação agrícola a jardins - as várias camadas de um trabalho bem feito.

Autor: Marcos Faustino - Data: 12/05/2023

Douglas Canhete

A entrevista deste mês é com o Douglas Canhete, ele é de Goiânia e trabalha com irrigação desde 2010. Aberta por seu pai em 1996, a loja “Rei das Bombas” foi assumida pelo comerciante no mesmo ano em que deu início aos trabalhos com irrigação e hoje é uma das mais conceituadas da região. O convite para trabalhar com o pai veio em 2010, e desde então, ele vem se especializando para atender da melhor forma possível seus clientes, tanto para projetos, quanto para irrigações convencionais.


A loja de Douglas permanece no mesmo ponto desde 96, e já é consolidada não só em Goiás, mas em toda a região, Mato Grosso e Tocantins são exemplos de outros estados atendidos e citados por ele. Aparentemente, o segredo para todo esse sucesso, claro, é a dedicação ao que faz: “Tentamos sempre fazer o melhor serviço, sempre inovando com o que tem de melhor no mercado.”
Assumindo projetos de pequenos a grandes portes, ele se mostra dedicado e determinado a encarar os desafios que esse ramo exige, e revela não trabalhar com pivô:

"Só não trabalho com pivô, de resto sempre me especializei. Carretel, gotejo…”


Destino ou escolha?

Sobre suas perspectivas profissionais, ele revela que apesar de hoje trabalhar com irrigação e se dedicar a isso, essa não foi sua primeira opção:

“Tenho vários cursos de especialização em irrigação, mas, minha formação acadêmica mesmo não é na área do agronegócio, minha formação é processamento de dados, eu sou programador.”


Como tudo tem seus prós e contras, ele admite que ser programador facilitou o uso de programas necessários em seus projetos e cita o autocad como exemplo, relatando que foi bem tranquilo. Unindo o que já sabia, o que veio estudando e o que o pai ensinou, ele consegue fazer um trabalho dinâmico e completo:

“Eu fiz muito curso de especialização, treinamentos na área, aprendi com meu pai também, eu peguei a teoria e a prática dele e com o conhecimento que eu tive com a informática consegui jogar num todo pra trabalhar.”


Questionado sobre o primeiro projeto sozinho, ele responde que foi um jardim e revela que lidou muito bem com a relação entre serviço e cliente, já que gosta da parte de vendas.

Do 8 ao 80

Com um trabalho que abrange desde a irrigação agrícola à jardins, Canhete revela as diferenças e dificuldades desses dois extremos. Ele pontua que trabalhar com o agrícola é mais fácil, já que os jardins requerem uma atenção maior aos detalhes:

“O agrícola é mais fácil, ele não tem tantos detalhes né? É bem mais tranquilo de trabalhar.. - o jardim é bem mais detalhista, bem mais complexo.” afirma.

Irrigação feita por Douglas



Ainda completa dizendo que toda atenção e esforço aos jardins compensam, já que por conta de exigir manutenção mais constante e rigorosa, monetariamente trás muito mais retorno.
Em seguida revela que hoje em dia lida mais com jardins, apesar de ter uma boa demanda também para irrigação de capins, milhos variados, entre outros, e relata a queda de procura pelo gotejo, mas, não lamenta:

“O gotejo deu uma caída mas a irrigação convencional, tanto para piquete, quanto pra pasto, pra cliente que vai fazer vaca leiteira ou semi confinamento, tá tendo uma demanda uma procura muito boa…então assim, tá tendo uma procura de irrigação de pastagem hoje, voltou essa cultura, até pro gado de corte. Então tá tendo uma procura até razoável.”


Sobre os desafios enfrentados durante sua carreira, o irrigante destaca o concerto de uma irrigação em um jardim de dois alqueires (aproximadamente 24.200 metros quadrados). Ele disse que foi desafiador, mas, que no fim deu tudo certo e a manutenção do enorme jardim, hoje é confiada à sua empresa. Por fim, ele deixa um alerta:

“É o que eu falo, fez barato, depois o trem não prestou, teve que corrigir. Ficou muito mais caro que o primeiro orçamento, porque refazer é mais caro que fazer, mas, conseguimos, ficou de excelência…”


O HydroLANDSCAPE e seu papel nessa jornada de sucesso:

Sempre investindo em melhorias para sua empresa, seu produto final e otimização no dia a dia profissional, o empresário relata a aquisição e adaptação dos seus antigos recursos para o HydroLANDSCAPE:

“…Ele me agiliza muito, projeto que eu gastaria 3 horas, 5 horas, projeto médio, com ele eu faço em 40 minutos, 1 hora no máximo.” Pontua.


Douglas diz ainda que o que mais agrada ele no software é a agilidade que ele dá a seu trabalho e que sempre relata seus benefícios e faz indicação aos amigos. Sobre as mudanças em sua rotina após adquirir o HydroLANDSCAPE, ele diz que já usa a tanto tempo, que não se lembra de como era o seu trabalho sem ele:

“...minha rotina agora é baseada em cima dele, nem lembro como era a outra rotina.”


Além do tempo menor, ele valoriza os recursos e diz que antes teria que pegar templates e elementos mais complicados, e que tendo tudo a apenas um clique é bem melhor.
acervo pessoal Douglas



O começo constrói o futuro

Para o futuro e iniciantes na área, o irrigante aconselha sempre prezar pela sinceridade e valorização de toda complexidade e dedicação que esse trabalho inspira. Enfatizando o profissionalismo e estudo, ele orienta pela qualificação, porque um trabalho mal feito cai por terra mais cedo ou mais tarde, segundo ele, e termina dizendo:

“O cliente vai perceber que ficou mal feito, porque não tem jeito, o jardim vai ficar feio, o cliente vai perceber e irá procurar outra pessoa. Então faça um serviço de qualidade que você vai ter muito retorno, não procure manter só preço e não atender do jeito certo.” Encerra.


Veja também:

Isaac Franco: como as novas tecnologias funcionam na irrigação
Uma conversa sobre irrigação e tecnologia
A necessidade de um bom dimensionamento nos projetos de irrigação


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Entrevista
Douglas Canhete: da irrigação agrícola a jardins - as várias camadas de um trabalho bem feito.
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