O Engenheiro Agrícola Pedro Augusto Galbiatti apresenta a Asperjet e seus objetivos

Autor: Milayne Ferraz - Data: 12/11/2020

A Revista Aue Irrigação tem a grata satisfação de apresentar a seus leitores um profissional de alto nível, responsável por projetos de irrigação, o Engenheiro Agrícola Pedro Augusto Galbiatti!

Vamos aprender com ele!

AuE Irrigação: Conte-nos sobre você, sua formação e o seu trabalho. Como começou a sua carreira?

Pedro Augusto Galbiatti: Sou Engenheiro Agrícola, formado na Unicamp em 2014, desde o começo da graduação sempre fui muito ativo dentro da universidade com participações em Centro Acadêmico, Empresa Junior e iniciação científica. Fiz estágio na Embrapa ajudando no desenvolvimento do site Clima Tempo e realizando pesquisas sobre desertificação no Nordeste. Fiz estágio e trabalhei como Engenheiro em uma empresa de Irrigação e em 2016 nasceu a Asperjet na cidade de São José do Rio Preto.

AuE Irrigação: Como é o mercado na sua região? Quais os pontos positivos e as dificuldades que encontra neste mercado?

Pedro Augusto Galbiatti: Antes da abertura da empresa foi realizado um estudo de mercado para conhecer melhor o serviço de irrigação prestado na cidade. Encontramos um mercado completamente receoso com a irrigação automatizada por conta de alguns profissionais que não estavam apresentando um bom trabalho e principalmente, não realizavam nenhum tipo de assistência de pós venda. Portanto foi um trabalho muito difícil recuperar a credibilidade do mercado no sistema de irrigação automatizada.

AuE Irrigação: Como você enxerga a importância da irrigação no mercado de paisagismo e agricultura no Brasil?

Pedro Augusto Galbiatti: A irrigação automatizada, costumo dizer que é a cereja do bolo de um projeto de paisagismo, pois não consigo enxergar um projeto paisagístico, sem um sistema de irrigação e ter uma durabilidade muito grande na minha região, onde tem temperaturas altas e um período sem chuva muito grande. E o mesmo pode ser dito em relação a agricultura, onde nos dias de hoje o agricultor que não irriga não tem como competir ou se permanecer no mercado sem um sistema de irrigação.

AuE Irrigação: O que você enxerga como maior dificuldade hoje?

Pedro Augusto Galbiatti: Um dos pontos mais difíceis do mercado irrigante é a mão de obra não qualificada ou mal qualificada que acaba queimando o mercado. Temos hoje pessoas que se julgam profissionais ou projetistas de irrigação, somente por terem feito cursos de uma semana que promete transformar qualquer pessoa comum em um Profissional da irrigação, ensinando, por exemplo, a hidráulica básica, projetos de irrigação para jardins e gramados e sistemas de bombeamento tudo isso em apenas 24 horas de curso. Portanto, nosso mercado fica repleto de pessoas que se julgam capacitadas, mas que na verdade são apenas consumidores de materiais de irrigação programados para apenas vender materiais apenas por vender, sem se preocupar com o pós vendas.

AuE Irrigação: Você é usuário do HydroLANDSCAPE, como o software entrou na sua rotina, como que ele te ajudou ?

Pedro Augusto Galbiatti: Sou usuário do HydroLANDSCAPE desde 2014 no meu antigo emprego, e trouxe essa ferramenta espetacular para minha empresa, que quando usada da maneira correta agiliza muito nosso trabalho e otimiza bastante nossos recursos.

Projeto cliente cliente A.B.F

AuE Irrigação: Fale sobre seus projetos, tem algum projeto marcante para você?

Pedro Augusto Galbiatti: Um projeto realizado na cidade de São José do Rio Preto na casa do cliente A.B.F , casa em condomínio fechado com terreno de 10.000m².
A maior dificuldade do projeto foi integrar o grande terreno com a paisagismo muito bem elaborado com um sistema de irrigação eficiente e mais prático possível. O cliente sempre esteve em contato com a empresa desde o início da obra, para que o sistema de irrigação fosse projetado, desenhado e executado de uma forma harmônica com a obra.

O projeto que foi executado pela Asperjet e durou mais de 3 meses de execução está em fase de finalização, faltando apenas alguns ajustes finais e aguardando a finalização do paisagismo para a regulagem e limpeza final. A maior dificuldade, não só dessa obra mas, a maioria delas, é a mão de obra, principalmente a de terceiros, com quebras, atrasos e falta de diálogo.

Com tudo isso, decorrendo a mais de 2 anos, o cliente acabou se tornando amigo de todos nossos funcionários e meu amigo pessoal.