A importância da irrigação ao longo dos ciclos da soja

Autor: Jéssica de Souza - Data: 17/02/2022

Fonte: Pixabay.

A soja é a cultura mais produzida no mundo e o Brasil o segundo maior produtor desta oleaginosa. Uma das formas que auxiliam no desenvolvimento da produção é a irrigação que, se feita da forma correta, traz diversos benefícios, sendo alguns deles a possibilidade de maior número de cultivos, melhor rendimento e absorção de nutrientes.

A escolha de qual método de irrigação usar depende de diversos fatores (tamanho da área, clima, solo), podendo ser aspersão, gotejamento e pivô central. Independente do sistema que for ser usado, o principal é saber a demanda de água necessária para cada ciclo, principalmente na germinação e floração, e assim obter sucesso na sua produção.

Durante o período da germinação toda a atenção na irrigação é necessária, pois irrigar em excesso ou em déficit pode prejudicar a cultura. Aqui temos três fases: fase I (embebição, onde a semente vai absorver a água), fase II (Início do crescimento) e fase III (crescimento da plântula para emergir no solo). Nos dois últimos casos deve-se evitar o déficit hídrico, pois a água é necessária para auxiliar no metabolismo da planta. O excesso também é perigoso pois muita água pode prejudicar na troca de oxigênio e as raízes podem não se desenvolver. O ideal é manter uma uniformidade de volume irrigado.

Na floração a demanda de água é maior, pois é nessa fase reprodutiva que a planta está se desenvolvendo, conhecendo o ambiente que se encontra, e precisa dos nutrientes necessários para adquirir o enchimento dos grãos. Passar por um déficit hídrico nesse momento faz com que ocorram perdas significativas na produtividade, pois é na irrigação que o solo consegue a água e oxigênio necessários para o desenvolvimento radicular e absorção de nutrientes.

Ao final, a quantidade de água ideal para a soja ao longo do seu desenvolvimento varia entre 450 à 800mm, dependendo da região em que se encontra.

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